Conheça todos os benefícios de fazer Stiff
Da série: “Você tem dúvidas. Nós respondemos!”
Como mencionamos em outros posts, estamos atentos às solicitações e seguiremos elaborando matérias tendo como pauta, as dúvidas que muitos de vocês tem!
Hoje, acabaremos com o estigma que envolve o Stiff de uma vez por todas!
Daremos voz a este exercício, que tem sido evitado, por supostamente causar lesões aos seus praticantes.
O Stiff é um exercício que ativa mais de um grupo muscular! Ele envolve os músculos isquiotibiais (posteriores de coxa), o glúteo máximo e os músculos paravertebrais, encarregado da estabilização da coluna.
É considerado uma variação do Levantamento Terra e por não haver flexão e extensão dos joelhos, seu efeito é considerado mais eficaz que o Terra.
Com ele, é possível construir pernas e glúteos torneados e firmes, além disso, é excelente para fortalecer a lombar e outros grupos musculares responsáveis pela sustentação.
Agora, falando em benefícios, seu praticante obterá:
- Alto gasto calórico, isso porque, ele ativa simultaneamente diferentes grupos musculares;
- Auxilia no aumento da capacidade cardiorrespiratória;
- Proporciona ganhos substanciais na flexibilidade dos músculos;
- Ajuda a prevenir a ocorrência de lesões;
- Contribui para construção de um corpo torneado.
Agora que você está ciente das muitas vantagens de agregar o Stiff ao treino, é importante entender qual a maneira correta de executar o Stiff?
Passo a passo de como realizar o movimento:
- Pés paralelos e alinhados ao quadril;
- Joelhos levemente flexionados;
- Contraia o abdômen e o mantenha assim durante a execução;
- Expanda o peito e olhe para frente;
- Use uma barra, com ou sem peso;
- O exercício com a barra pode ser feito de dua maneiras: a 1ª delas é mantendo a barra na vertical, bem próxima às coxas durante a execução e a 2ª é segurar uma barra na horizontal com os braços estendidos e então inclinar-se para frente;
- Em ambas variações, o quadril deve ser jogado para trás à medida que se flexiona o tronco para frente;
- Desça até o ponto em que seu tronco ainda esteja ereto;
- Volte à posição normal.
É importante ressaltar que seus braços não devem se movimentar enquanto você realiza o exercício.
Para potencializar o exercício:
- Se observe durante a série e perceba o trabalho muscular!
- Mantenha a postura, fortalecendo os músculos abdominais!
- Evite o arredondamento da coluna!
- Preste atenção à amplitude do seu movimento!
- Cuide do movimento dos joelhos!
- Realize o movimento devagar! Essa é a execução correta! Você precisa forçar os músculos e não apenas movimentá-los!
Quanto às variações:
- Stiff com barra e joelhos estendidos;
- Stiff com Halteres;
- Stiff no Smith;
- Stiff em plataformas instáveis (requer grande controle corporal).
As vantagens são grandes, mas esse exercício é normalmente indicado para alunos com boa consciência corporal e que sustentem a postura adequada enquanto executam o exercício.
Se você é um aluno iniciante, poderá realizar o exercício usando apenas a barra de apoio, até que a orientação do profissional de educação física, seja incluir carga.
Vale lembrar que para aqueles que possuem alguma patologia, como hérnias e protusões discais, recomenda-se adaptar ou até mesmo, evitar o exercício.
A decisão de incluí-lo ou não no treino, será tomada com base em seu histórico, recomendações médicas, caso houver e pelo profissional de educação física, após a sua avaliação.
Por isso, não faça este exercício sem acompanhamento do seu professor! É imprescindível que você realize ele com orientação, caso contrário, você pode facilmente se lesionar.
Agora que chegou até aqui, você compreende que, para não fazer parte do grupo de pessoas que acusa o exercício de causar desconfortos, é necessário fazer o Stiff corretamente e com acompanhamento?
Tenha em mente que por se tratar de um exercício com certa complexidade, você jamais deve realizá-lo com base em achismos ou por recomendação do influencer sem capacitação!
Procure uma academia séria, que ofereça acompanhamento para evitar problemas no futuro!
#VoceTemDuvidasNosRespondemos
Fonte de pesquisa:
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.11. n.65. p.173-179. Mar./Abril. 2017. ISSN 1981-9900.
