Não espere o primeiro susto!

Alguma vez você já solicitou ao seu médico um exame para detectar doenças cardíacas?

Há quem diga que é muito jovem para se preocupar com isso, mas, doenças cardiovasculares têm mesmo idade para aparecer? 

A resposta é não e está na hora de repensar essa concepção! As doenças não discriminam idades e podem afetar qualquer um em qualquer idade, embora a idade avançada seja um fator de risco!

O coração

As enfermidades que acometem o coração e os vasos sanguíneos, são uma espécie de vilão silencioso no panorama geral da saúde global.

Elas representam um terço de todas as fatalidades ao redor do mundo, uma estatística verdadeiramente alarmante.

Mas essas doenças vão além dos óbitos, elas também trazem consigo as chamadas morbidades.

Elas impactam e modificam a vida de quem convive com elas!

Panorama da doença cardiovascular

Embora a estatística seja preocupante, nos últimos anos houve um declínio contínuo na taxa de mortalidade, graças a avanços nos cuidados médicos, disponibilidade de medicamentos e aplicação de tecnologias de alta performance.

Em contrapartida, este progresso tem elevado consideravelmente os custos associados ao tratamento dos pacientes. 

Para ilustrar, no Sistema Único de Saúde (SUS), patologias desse tipo foram responsáveis por cerca de 10% do total das internações e 17% dos gastos financeiros do governo.

Fatores de risco

Esse cenário direcionou a atenção do poder público para a prevenção das doenças cardiovasculares e assim, o controle dos fatores de risco se tornou prioridade.

Os fatores de risco se referem aos aspectos que elevam as chances da manifestação dessas doenças num dado período e estamos falando de:

  • Estar acima dos 70 anos;
  • Hipertensão arterial;
  • Colesterol elevado;
  • Tabagismo;
  • Diabete;
  • Sedentarismo;
  • Obesidade;
  • História familiar de doença cardíaca;
  • Fatores psicossociais.

É crucial avaliar a viabilidade de intervir no fator de risco com o intuito de barrar o surgimento da doença (uma ação conhecida como prevenção primária), ou evitar um novo episódio da enfermidade em pessoas que já foram afetadas (prevenção secundária).

Aliado a isso, temos os fatores de risco maleáveis ou que podem ser evitados, isto é, aqueles sobre os quais podemos exercer certa influência. Por exemplo, o sedentarismo e a obesidade.

O poder do exercício físico

Pesquisas comprovam que, ao se engajarem em programas de exercícios físicos consistentes e receberem direcionamento adequado, indivíduos cardiopatas apresentam diminuição significativa em episódios pós-operatórios adversos, novas internações hospitalares e redução da taxa de mortalidade.

Por isso, adotar hábitos saudáveis e praticar exercícios de maneira regular é uma ótima forma de prevenir doenças cardiorrespiratórias.

Além da saúde física que vem com os exercícios, o bem-estar emocional pega carona no conjunto dos muitos benefícios que acompanham a prática de exercícios, sejam eles aeróbicos e resistidos.

Exercícios aeróbicos 

Longe de generalizar a patologia, cada caso é um caso, então, o que funciona para você pode não funcionar para outra pessoa.

No entanto, o exercício físico é parte fundamental no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca.

Os exercícios aeróbicos, como a natação, tem o potencial de prevenir cardiopatias e fatores de risco cardiovascular.

Além disso, os exercícios aeróbicos contribuem significativamente para a diminuição e prevenção da inflamação arterial, simultaneamente reduzindo as concentrações de lipídios sanguíneos e colesterol.

Exercícios resistidos

O Treinamento Resistido (TR) melhora a força e a resistência muscular. 

A prática do exercício resistido, beneficia tanto indivíduos portadores de doença cardiovascular quanto saudáveis.

Além da melhoria na saúde cardiovascular, o TR desempenha um papel significativo na regulação do peso e na prevenção de incapacidades e quedas. Essas vantagens têm ganhado cada vez mais destaque e reconhecimento no mundo da saúde.

Quanto mais, melhor?

É fundamental ressaltar que o exercício físico não deve ser extenuante para ser benéfico.

Mesmo atividades leves, como uma caminhada diária de trinta minutos, podem fazer diferença na saúde do cardiopata.

A chave está na consistência e na incorporação dessas práticas à rotina diária.

Portanto, incentivamos todos a adotarem um estilo de vida ativo porque o exercício físico é parte essencial de uma vida saudável e feliz.

Vale lembrar que consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer programa de exercícios é essencial para garantir que as atividades sejam adequadas às suas condições de saúde atual.

Não importa se vai escolher natação ou musculação, importante é que você esteja se exercitando regularmente.

O exercício físico é autocuidado, é ter amor-próprio. A prevenção é a chave para um futuro mais saudável e pleno.

Não deixe de cuidar do seu coração! Lembre-se que ele é um tesouro inestimável que merece toda a atenção e cuidado.

Fonte: Link1, link2, link3

Redação: Carla Lima | setor de marketing | Raiar Academia.

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