Supere o transtorno alimentar!

Em nossa busca pela saúde e bem-estar, os exercícios físicos oferecem apoio necessário para o enfrentamento dos transtornos alimentares.

Além de atuar na melhoria da forma física, a prática regular de atividades físicas impacta positivamente na saúde mental.

Relação com a comida

O Índice de Massa Corporal (IMC) serve como um referencial para determinar medidas de peso, considerando a correlação entre altura e peso. 

No entanto, é importante compreender que essa fórmula não é infalível e não serve como indicador definitivo do estado de saúde geral de um indivíduo.

Isso ocorre porque medir a saúde exige a avaliação de diferentes parâmetros clínicos, metabólicos e sociais para proporcionar um panorama completo.

Quando a nossa relação com a comida assume contornos regulatórios mais rígidos, arriscamos olhá-la apenas como fonte de nutrientes, deixando de lado seu aspecto social.

Esse comportamento gera uma relação altamente desfavorável com a comida, o que normalmente acaba no surgimento de transtornos alimentares.

Relação com a autoimagem

A imagem corporal é a percepção individualizada que uma pessoa constrói acerca de seu próprio corpo, contudo, vai além de considerações puramente estéticas. 

Trata-se de um estado de autoaceitação!

É uma sensação positiva que compreende todas as áreas da vida. 

Por consequência, a satisfação que nasce dessa representação mental de si, se correlaciona com o bem-estar psicológico.

Quando o assunto são os distúrbios alimentares restritivos, como anorexia e bulimia, mais prevalentes nas mulheres, estão frequentemente vinculadas às concepções arquetípicas do feminino. 

No espectro dos transtornos alimentares, existe ainda a vigorexia, caracterizada pela compulsão pelo exercício físico, sendo estatisticamente mais comum no sexo masculino e igualmente nociva para a saúde.

Construção de Autoestima:

O comprometimento com a prática regular de exercícios oferece a oportunidade para a reconstrução da autoestima.

Ou seja, à medida que percebemos as nossas conquistas físicas e superamos desafios, passamos a ter uma apreciação positiva dos nossos corpos.

Esse fortalecimento emocional é um pilar valioso na luta contra distúrbios alimentares!

Isso porque, a imagem corporal muitas vezes está ligada à vontade de agir e fazer escolhas diferentes.

Uma Abordagem Integral

A execução dos exercícios, faz com que o corpo produza endorfinas. Essas substâncias são responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar.

A sua liberação contribui para a melhoria do humor e da autoestima. Ambos são essenciais no processo de recuperação do transtorno alimentar.

Como os transtornos alimentares estão em alguns casos associados a quadros de ansiedade e depressão, os exercícios físicos surgem como uma ferramenta capaz de atenuar seus efeitos negativos.

Estabelecendo regras!

Se você é alguém que enfrenta transtornos alimentares, é importante estabelecer uma rotina saudável!

Os exercícios agem como âncoras nesse processo, criando uma base estável para a construção de hábitos alimentares equilibrados.

A orientação estabelecida para indivíduos adultos (de 18 a 64 anos), aconselha a realização semanal de 150 a 300 minutos de exercício aeróbico de intensidade mediana.

Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS), orienta que a população adulta se dedique a exercícios de fortalecimento muscular de intensidade moderada a elevada por dois ou mais dias da semana.

Com isso, a OMS sugere um padrão saudável e equilibrado de bem-estar físico e consequentemente, mental!

Regulando a fome!

Os exercícios físicos exercem um papel fundamental no controle da fome e consequentemente, interferem positivamente na redução dos transtornos alimentares.

Socialização e Apoio Comunitário:

A participação em atividades físicas frequentemente ocorre em ambientes sociais, proporcionando oportunidades valiosas de interação e apoio comunitário. O isolamento é uma característica comum nos transtornos alimentares, e a prática de exercícios em grupo pode ser um meio eficaz de quebrar esse ciclo, criando laços sociais que oferecem suporte emocional.

Por isso é importante…

Incorporar exercícios físicos na jornada de recuperação de transtornos alimentares, é essencial!

É importante considerar a prática de exercícios como parte integrante do processo. 

Sempre tendo em mente que o acompanhamento de um profissional de educação física, irá potencializar os resultados e diminuir a distância entre o ponto de partida e os objetivos a serem alcançados!

Ter a supervisão é essencial porque cada pessoa tem necessidades individuais diferentes e só um profissional poderá te auxiliar.

Não descarte a possibilidade de fazer seus exercícios em uma academia com atendimento semi-personal, isso porque, as academias de rede não costumam disponibilizar professores aos alunos.  

Academias tradicionais oferecem o melhor de dois mundos, acesso aos aparelhos e também ao professor, sem a necessidade de pagar um personal trainer além da mensalidade.

Fonte: Link1, link2, link3.Redação: Carla Lima | setor de marketing | Raiar Academia.

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