Dúvidas recorrentes
Qual é a execução correta do agachamento?
Se você já saiu da academia com essa dúvida, saiba que não está sozinho!
Muitos alunos não questionam diretamente seus professores e buscam respostas no direct, pelo Whats e até por e-mail!
Falando particularmente sobre a execução do agachamento, responderemos à dúvida de um de nossos seguidores aqui no Instagram!
Vocês têm perguntas, nós respondemos!
Trataremos especificamente do agachamento livre, já que existem variações do mesmo exercício e prometemos abordá-las no futuro.
O agacha, como é muitas vezes chamado, é um exercício que faz parte de inúmeros treinos, por ser completo, já que, melhora a postura e o contorno corporal.
Indo direto ao ponto: Afinal, qual é a execução correta do agachamento?
Vamos do começo:
- Cabeça – o equilíbrio na hora da execução, depende inclusive da direção do olhar! Para evitar a oscilação, no centro de força e no equilíbrio, mantenha seu olhar voltado para a frente.
- Costas – para garantir tanto a eficiência quanto evitar lesões, conserve a coluna ereta durante o exercício.
- Braços – precisam estar flexionados para frente, mas não esticados demais.
- Abdome – mantenha a barriga contraída enquanto executa o exercício e não solte! É fundamental para que o movimento seja realizado adequadamente!
- Quadril – a posição certa é como se você fosse sentar em uma cadeira! Então, pensando nisso, jogue os glúteos para trás para poder agachar corretamente.
- Joelhos – construa na sua cabeça uma linha imaginária, bem retinha, indo dos joelhos até os pés e assim, a probabilidade de uma lesão é praticamente nula.
- Pés – eles devem estar alinhados com a largura do seu quadril, então, basta observá-los e deixá-los paralelos.
- Respiração – aconselha-se inflar os pulmões na hora de agachar e soltar o ar ao levantar. Essa técnica auxilia na estabilidade da lombar e da coluna.
De maneira geral, é como uma receita de bolo e se você se esforçar para aprender, não enfrentará dificuldades com o exercício e terá os resultados que deseja!
O agachamento, independente da variação, é muito benéfico e pode ser praticado por qualquer pessoa saudável e para não fazer feio, se observe e não erre!
Evite:
- Erro nº1
A receita ideal para você provocar lesões é executar o exercício, depositando a carga sobre o joelho! Além de ser o erro mais comum, agachar dessa forma te impedirá de descer corretamente!
- Erro nº2
Enquanto executar o movimento, observe seu joelho a todo momento para evitar deixá-lo inclinado para dentro!
- Erro nº3
A sua coluna não pode estar curvada enquanto realiza o movimento!
- Erro nº4
Outro erro muito comum é tirar os calcanhares do chão! Lembre-se de mantê-los coladinhos ao solo, isso porque, eles são os responsáveis por te ajudar a ter o impulso e o equilíbrio necessários para subir corretamente!
Além disso, tirá-los do chão, impedirá que você ative corretamente os músculos envolvidos no processo!
A dica é prestar atenção enquanto executa o movimento e nunca fazê-lo por conta e risco, menosprezando a orientação de quem entende do assunto!
O agachamento é sem dúvidas, um dos melhores exercícios indicados para os membros inferiores!
No entanto, vale reforçar que, caso você tenha alguma restrição, como lombalgia, condromalácia ou qualquer outra patologia, é imprescindível consultar seu médico antes de iniciar as atividades na academia.
É igualmente essencial ter em mente que todo exercício deve ser acompanhado por um profissional e que as avaliações físicas devem ser realizadas periodicamente!
Lembre-se que antes de iniciar as séries de agacha, você precisa se atentar ao pré-treino, para que seu desempenho seja potencializado!
Outra dica é, que mais vale um exercício bem executado do que um feito com muita carga e, aos trancos e barrancos!
Siga as orientações do seu professor e mantenha o foco!
Sabemos que no começo você até poderá achar um pouco chato, ficar prestando atenção ao próprio movimento, mas acredite, vale a pena!
Fonte de pesquisa:
COIMBRA, R. G.; OLIVEIRA, L. F. de. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, [S. l.], v. 3, n. 4, p. 27–34, 2012. DOI: 10.12820/rbafs.v.3n4p27-34.